Este blog é destinado a publicação de textos e vídeos e você tem muitas razões para visitá-lo diariamente. Quando não publicar vídeos, publicarei textos sobre diversos temas que ajudam o ser humano a ser melhor. Obrigado!!!
Prof. Moisés Barbosa dos Santos.
Professor, palestrante, radialista, aconselhador, radialista e escritor...
AP O diário ‘El Nuevo Herald’, sediado em Miami, informa que o presidente venezuelano Hugo Chávez foi internado às pressas.
Operado de câncer, Chávez submete-se a um tratamento quimioterápico. Teria sido levado "de emergência ao Hospital Militar de Caracas na manhã de terça (27).
Sem dar nome às suas fontes, o jornal anota que Chávez apresentava um quadro de “insuficiência renal” e um “desequilíbrio geral de seu estado físico.”
O companheiro autocrata retornara de Cuba na quinta-feira da semana passada. Submetera-se, em Havana, a novas sessões de quimioterapia.
O jornal acrescenta que, após examiná-lo, os médicos da unidade militar cogitariam transferir Chávez para o Hospital das Clínicas de Caracas, onde seria mais bem assistido.
Sem mandato desde fevereiro, o ex-deputado Ciro Gomes recebe mensalmente R$ 22 mil do PSB do Ceará.
A pedido do irmão Cid Gomes, governador cearense e mandachuva do PSB no Estado, Ciro foi designado “consultor político” do partido.
A revelação veio à luz nas pegadas de uma conflagração do diretório do PSB no Ceará, que se encontra em pé de guerra.
O conflito acentuou-se após recente troca de comando da legenda.
O novo presidente, Karlo Kardozo, acusa o antecessor, Sérgio Novais, de ter inviabilizado as finanças do PSB cearense.
Kardozo anuncia que levará o caso à polícia, registrando boletim de ocorrência sobre R$ 140 mil que, segundo diz, Novais sacou indevidamente da conta do partido.
Em meio ao lufalufa, Novais esteve na redação de ‘O Povo’, o mais importante jornal do Ceará. Munido de documentação, negou que tenha procedido mal.
Lero vai, lero vem Novais revelou que Cid Gomes disignara Ciro Gomes como consultor do PSB-CE. Mencionou também a remuneração mensal de R$ 22 mil.
A juíza Gracia Cristina Moreira do Rosário, da 100ª Zona Eleitoral de Campos (RJ), condenou a prefeita Rosinha Garotinho e o vice dela, Francisco Arthur Oliveira.
O crime é “abuso do poder econômico”. A prefeita e o marido-deputado Anthony Garotinho, também condenado, usaram veículo de comunicação em benefício próprio.
A sentença da magistrada prevê que Rosinha e Francisco devem deixar imediatamente os cargos que ocupam.
O julgamento estava previsto para amanhã. Porém, em petição protocolada na manhã desta quarta (28), os advogados de Rosinha arquiram a suspeição da juíza.
Alegaram que a condenação tornara-se um segredo de polichinelo. Toda cidade já comentava o teor da sentença.
Farejando o cheiro de queimado, a juíza antecipou a decisão emandou oficial de Justiça notificar o presidente da Câmara de Vereadores de Campos, Nelson Nahim.
O mandachuva do legislativo municipal foi instado a assumirimediatamente a cadeira de prefeito. Porém…
…Porém, Rosinha acionou sua “militância”, encheu a prefeitura de manifestantes e diz que não vai desgrudar da cadeira.
O casal Garotinho vai recorrer contra a sentença. Primeiro, no TRE do Rio. Depois, se necessário, no TSE.
A ONG Rio da Paz “plantou” 594 vassouras no gramado defronte do Congresso. Presidente da entidade, Antônio Carlos Costa explicou a intenção:
“A vassoura simboliza a exigência da sociedade de que o Congresso esteja ao lado do povo no combate à corrupção no Brasil.”
Os manifestantes defendem a Ficha Limpa e o voto aberto no Legislativo:
“Queremos inaugurar uma nova fase da sociedade civil com o Congresso. A corrupção vive no pior ambiente, gosta de escuridão, de penumbra. E o voto aberto é luz.”
O protesto coincidiu a votação, no Conselho de (a)Ética, do pedido de investigação contra o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP).
De costas para o “jardim”, os membros do conselho mandaram o processo contra Costa para a escuridão de uma gaveta.
Quer dizer: neste caso, fez-se a penumbra antes mesmo que o Congresso decida sobre o projeto que institui a luz do voto aberto nos pedidos de cassação de mandatos.
Orlandeli O Brasil ainda nem se refez do baque da absolvição de Jaqueline Roriz (PMN-DF) e a Câmara já recomeçou o baticum.
A batida interminável do surdo demarca agora o desfile do pedido de cassação de Valdemar Costa Neto (PR-SP).
O Carnaval, como se sabe é uma festa de depuração para a Quaresma. Uma espécie de despedida da carne.
É assim em toda parte. Menos na Bahia. Os baianos se despedem, dão tchau, dizem adeus e a carne nunca vai embora.
Dá-se coisa parecida na Câmara. Com uma diferença: ao contrário dos foliões baianos, os deputados já nem simulam o adeus à amoralidade.
Na Câmara, a falta de ética é absorvida. Ou absolvida, o que dá no mesmo. Deságua num estado de o mesmo permanente de ‘skindô-skindô’.
Valdemar é passista experimentado. No mensalão, pressentiu que os colegas poderiam atravessar o samba. Retirou-se da avenida, renunciando ao mandato.
Adeptos do masoquismo, os eleitores de São Paulo devolveram Vademar à Câmara. E ele foi exibir os seus talento$ na pasta dos Transportes.
Pilhado, tornou-se personagem de novo processo, aberto a pedido do PSOL e do PPS.
Relator da peça, Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentou nesta quarta (28) um relatório preliminar ao Conselho de Ética.
Sugeriu que o processo seguisse adiante. Pediu 60 dias de prazo para “investigar” os malfeitos atribuídos a Valdemar.
Seriam dez dias para a defesa de Valdemar, 40 para a inquirição de testemunhas e mais dez para a elaboração de um relatório final.
Valdemar defendeu-se. Não chegou a dizer que não há crime. Afirmou que não há provas.
“A imprensa não foi capaz sequer de indicar valores e obras que estariam envolvidas, só apontou como indício registro de reuniões em que estive no ministério”.
E o relator: “Se nada aconteceu no Ministério dos Transportes, por que a presidente Dilma afastou o ministro dos Transporte e 20 funcionários do órgão…”
“…Além disso, a Controladoria Geral da União (CGU) divulgou relatório que indica superfaturamento. Ou seja, ainda não há provas, mas indícios há.”
Chamado a manifestar-se, o Conselho de (a)Ética optou por mandar o processo contra Valdemar ao arquivo. Resultado acachapante: 16 votos a 2.
Repita-se: na Câmara, a falta de ética é absorvida. Ou absolvida, o que dá no mesmo. Segue o ritmo de ‘skindô-skindô’.
Após obter o registro do TSE, na noite passada, o PSD levou ao ar, na manhã desta quarta (28), um novo site.
Em vídeo, o prefeito paulistano Gilberto Kassab, precurssor e principal liderança da legenda, declara:
"‘Não faremos oposição pela oposição. Não viemos para dividir, mas para somar’.
Leia-se: o PSD salta do berço com ganas de integrar-se ao consórcio partidário governista.
Em manifesto inaugural, a nova legenda anuncia sua primeira iniciativa no Legislativo.
Vai protocolar no Senado “uma proposta de emenda constitucional para eleger em 2014 uma Assembléia Nacional Constituinte.”
Os eleitos seriam “constituintes exclusivos”. Iriam ao Congresso com a missão de revisar, num prazo de dois anos, todo o texto da Constituição de 1988.
Ao apresentar suas armas, o PSD dimensiona a tropa: Diz que terá “dezenas de deputados federais, mais de uma centena de deputados estaduais…”
“…Dois governadores, seis vices, dois senadores, prefeitos e vereadores de norte a sul do país.”
Nasce, segundo anota o manifesto, “com perspectiva de ser a terceira maior bancada do Congresso”, atrás do PT e do PMDB, à frente do PSDB e do DEM.
Iniciada no domingo (25) a mobilização dos indígenas da Bolívia contra o compoanheiro índio Evo Morales prossegue nesta quarta (28). Os “irmãos” de Evo foram ao tacape para forçar o governo a cancelar a obra de uma estrada que corta território indígena no centro do mapa boliviano.
A primeira resposta do presidente foi o envio da polícia. A repressão açulou os ânimos (repare nas imagens lá do alto).
Sob críticas, Evo saiu de banda. Disse que não ordenou o recurso à violência. Mandou suspender a construção da estrada.
Os manifestantes não se deram por satisfeitos. Exigem o cancelamento da obra, não a suspensão. Mantêm o tacape em riste.
Desde o início da encrenca, caíram três auxiliares de Evo: a ministra da Defesa, Cecilia Chacón…
…O vice-ministro do Interior, Marcos Farfán (que comandou a repressão policial), e a diretora Nacional de Migração, María Renée Quiroga.
Evo lida com uma greve geral em Beni, uma greve de fome de 20 pessoas em Santa Cruz, além de marchas e vigílias em La Paz, Chuquisaca e Cochabamba.
Como se fosse pouco, a Central Operária Boliviana, uma espécie de CUT local, anuncia para esta quarta (28), greve geral de 24 horas em todo país.
Há mais e pior: os índios reprimidos acusam o sumiço de cerca de 20 pessoas e a morte de pelo menos seis –duas crianças e quatro adultos. O governo nega.
O Brasil, veja você, está presente na confusão que convulsiona a Bolívia. Tocada pela construtora OAS, a estrada que acendeu o pavio é financiada com verbas do bom e velho BNDES. Coisa de US$ 415 milhões.
A pauta do plenário do STF inclui, nesta quarta (28), um julgamento que pode fulminar uma das atribuições do CNJ: a punição de juízes malfeitores.
Vai à mesa uma ação movida pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) contra o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
A entidades quer que o Supremo derrube resolução do CNJ que rege os processos disciplinares contra a categoria que representa.
A resolução sob questionamento permite ao CNJ inclusive desengavetar processos disciplinares arquivados pelas corregedorias dos tribunais estaduais.
A AMB sustenta que o CNJ age à margem da lei, que não autorizaria a reabertura de casos encerrados na esfera estadual, onde viceja o corporativismo.
A tendência da maioria do Supremo é de dar razão à associação dos magistrados.
Algo que, se confirmado, fará do CNJ, criado em 2004, um órgão perneta, ceifando-lhe a perna da correição.
O julgamento do STF ocorre em meio a uma encrenca que mergulhou o CNJ numa crise sem precedentes.
Às vésperas do julgamento, a corregedora do CNJ, Eliana Calmon, concedeu entrevista à Associação Paulista de Jornais.
Referindo-se à hipótese de o STF acatar a ação em que a AMB questiona a constitucionalidade da resolução do CNJ, Eliana soou assim:
Seria "o primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga."
Presidente do STF e do próprio CNJ, o ministro Cezar Peluso, que fez carreira como juiz, tomou as dores da classe.
Em conversa áspera, tentou convencer a corregedora Eliana a se desdizer. Como ela não aquiesceu, Peluso articulou a divulgação de uma nota.
Num CNJ integrado por 15 membros, Peluso arrastou para dentro do documento 12 assinaturas –a dele e a de outros 11.
Sem mencionar o nome de Eliana, o texto começa assim:
"O CNJ [...] repudia, veementemente, acusações levianas que, sem identificar pessoas, nem propiciar qualquer defesa, lançam, sem prova, dúvidas sobre a honra de milhares de juízes que diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e honestidade."
A nota urdida por Peluso, por corporativa, funciona como peneira acomodada diante da luz do sol.
Se quisesse, a corregedoria Eliana poderia ter dado nome aos bois. Absteve-se de citar “os bandidos escondidos atrás da tago”, talvez, por delicadeza.
Peluso e os outros ministros do Supremo não ignoram os nomes. Eles saltam de recentes operações da PF e da Procuradoria como pulgas em dorso de viralatas.
Até no STJ, última instância do Judiciário para causas infraconstitucionais, identificou-se ministro mercador de sentenças.
Como que farejando na reação de Peluso o infortúnio do CNJ no julgamento do Supremo, o senador Demóstenes Torres (GO), líder do DEM, pôs-se em movimento.
Protocolou no Senado, nesta terça (27), um projeto de emenda constitucional que confere à Corregedoria do CNJ a legitimidade que a AMB diz faltar.
O projeto assegura ao órgão hoje dirigido por Eliana Calmon poderes para processar e punir juízes pilhados em irregularidades.
A emenda de Demóstenes foi ao protocolo com o apoio de 55 signatários. Num plenário de 81 senadores, não é pouca coisa.